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Em São Paulo
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Um comentário feito pela psicóloga Elizabeth Monteiro no programa do Faustão, na TV Globo, gerou indignação em mães de autistas e especialistas no último domingo (16). Ao falar sobre o caso do jovem que matou adultos e crianças em uma escola de Connecticut, nos EUA, conceitos de psicopatia e da síndrome de Asperger, um tipo de autismo, criaram confusão. Muitas crianças diagnosticadas com o transtorno ficarem com medo de voltar à escola e serem tratadas como potenciais assassinas depois de assistir ao programa.
As críticas à psicóloga ganharam destaque nas redes sociais. E Betty Monteiro (como ela assina) decidiu divulgar uma carta de esclarecimento sobre o ocorrido no Facebook, reproduzida na íntegra abaixo:
Em relação à minha participação no programa Domingão do Faustão, no quadro Divã do Faustão, no último domingo, dia 16 de dezembro, gostaria de fazer alguns esclarecimentos:
- Em primeiro lugar, quero me desculpar se, de alguma forma, minhas palavras feriram quem quer que seja, pessoa ou entidade. Não foi minha intenção. Meu objetivo, como profissional e colaboradora do quadro, era discorrer sobre questões comportamentais, ajudando as pessoas.
- As declarações a respeito do caso de Connecticut foram genéricas, feitas a partir das poucas e desencontradas informações que circulavam no domingo sobre o que aconteceu nos Estados Unidos. Em nenhum momento tive a intenção de fazer um diagnóstico. Tampouco afirmei que o assassino fosse portador da Síndrome de Asperger, tendo citado a doença com base nas informações publicadas sobre o caso.
- Os inúmeros e-mails que recebi, além de mensagens publicadas em minha fanpage, sugerem que eu comparei autistas a psicopatas. Isso não é verdade. Falo dos dois temas de forma distinta. Depois de falar da Síndrome de Asperger, minha fala centrou-se genericamente nas características da psicopatia, indicando alguns sinais que pudessem servir de alerta aos pais, sempre com o intuito de prevenir e de estimular a busca do melhor diagnóstico. Sou psicóloga há mais de 20 anos, tenho como princípio a ética e o respeito. Jamais faria acusações levianas que incitassem o público a se voltar contra autistas.
- Se um mal entendido se instaurou a partir das minhas declarações, novamente me desculpo. Mas ressalto que isso não pode servir de motivo para me atacarem. Li todas as críticas e respeito as manifestações democráticas e construtivas, mas não posso concordar com o tom de algumas delas. Sou uma pessoa de bem, que procura fazer o bem.
- Por fim, gostaria de agradecer a todas as manifestações de apoio.
Elizabeth Monteiro
As críticas à psicóloga ganharam destaque nas redes sociais. E Betty Monteiro (como ela assina) decidiu divulgar uma carta de esclarecimento sobre o ocorrido no Facebook, reproduzida na íntegra abaixo:
Em relação à minha participação no programa Domingão do Faustão, no quadro Divã do Faustão, no último domingo, dia 16 de dezembro, gostaria de fazer alguns esclarecimentos:
- Em primeiro lugar, quero me desculpar se, de alguma forma, minhas palavras feriram quem quer que seja, pessoa ou entidade. Não foi minha intenção. Meu objetivo, como profissional e colaboradora do quadro, era discorrer sobre questões comportamentais, ajudando as pessoas.
- As declarações a respeito do caso de Connecticut foram genéricas, feitas a partir das poucas e desencontradas informações que circulavam no domingo sobre o que aconteceu nos Estados Unidos. Em nenhum momento tive a intenção de fazer um diagnóstico. Tampouco afirmei que o assassino fosse portador da Síndrome de Asperger, tendo citado a doença com base nas informações publicadas sobre o caso.
- Os inúmeros e-mails que recebi, além de mensagens publicadas em minha fanpage, sugerem que eu comparei autistas a psicopatas. Isso não é verdade. Falo dos dois temas de forma distinta. Depois de falar da Síndrome de Asperger, minha fala centrou-se genericamente nas características da psicopatia, indicando alguns sinais que pudessem servir de alerta aos pais, sempre com o intuito de prevenir e de estimular a busca do melhor diagnóstico. Sou psicóloga há mais de 20 anos, tenho como princípio a ética e o respeito. Jamais faria acusações levianas que incitassem o público a se voltar contra autistas.
- Se um mal entendido se instaurou a partir das minhas declarações, novamente me desculpo. Mas ressalto que isso não pode servir de motivo para me atacarem. Li todas as críticas e respeito as manifestações democráticas e construtivas, mas não posso concordar com o tom de algumas delas. Sou uma pessoa de bem, que procura fazer o bem.
- Por fim, gostaria de agradecer a todas as manifestações de apoio.
Elizabeth Monteiro
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