Movimento Social sem fronteiras, constituído por pais, mães e profissionais de várias instituições, com o objetivo de defender os direitos das pessoas com autismo e de seus familiares.
domingo, 22 de abril de 2012
Prazo final: 30/04/2012
De acordo com as pesquisas mais recentes, pode-se estimar que 1 milhão de brasileiros possuem algum transtorno relacionado ao autismo.
No entanto, não se sabe quantas destas pessoas estão
sendo atendidas, quantos atendimentos são realizados e quem paga por estes
atendimentos.
Sua colaboração é fundamental para que estas janelas sejam abertas.
Faça o download do questionário no site www.ama.org.br, preencha-o e envie-o para o e-mail campanha@ama.org.br.
Todas estas informações serão enviadas ao Ministério
da Saúde para elaboração de políticas públicas para as pessoas com autismo no
Brasil.
Fórum em São Leopoldo/RS
Fórum: "Os direitos das pessoas com autismo - quais são e como buscar sua efetivação”
No fim de semana de 14 e 15 de abril de 2012, São
Leopoldo/RS foi palco do Fórum “Os direitos das pessoas com autismo: quais são e
como buscar sua efetivação”, evento que alcançou significativa relevância em
prol da causa das pessoas com autismo e suas famílias. O Fórum contou com 212
participantes procedentes de 22 municípios, na sua grande maioria familiares de
pessoas com autismo, que entraram em frutífero diálogo com palestrantes,
moderadores e painelistas. Entre estes, figuraram expoentes de projeção
nacional, com vasto saber e experiência na luta pela efetivação dos direitos das
pessoas com deficiência.
O Fórum iniciou com uma palestra – por todos os
juristas presentes classificada como brilhante – de Alexandre José da Silva,
Assistente de Promotoria de Justiça de São Leopoldo/RS, sobre “Direito,
cidadania e pessoas com deficiência”. Este também é o título do Volume 3 da
série Cadernos Pandorga de Autismo (72 páginas), distribuído gratuitamente aos
participantes, juntamente com o Volume 4 da mesma série e do mesmo autor,
intitulado “Os direitos das pessoas com deficiência – ênfase em autismo: uma
tabela de direitos, textos legais e casos de jurisprudência” (56
páginas).
Ainda na primeira manhã do evento, os participantes
assistiram ao vídeo “Um dossiê sobre o autismo no Rio Grande do Sul – abril de
2012. O abismo entre os direitos assegurados em lei e a realidade das pessoas
com autismo e de suas famílias”. O vídeo, com 85 minutos de duração, reuniu
depoimentos de 48 familiares de pessoas com autismo, que relatam experiências
vividas em 14 municípios gaúchos. Esta coletânea de depoimentos causou forte
impacto, indignação e revolta, ao expor que o Poder Público, em todos os níveis
e esferas, descumpre sua obrigação de assegurar a efetivação dos direitos mais
elementares das pessoas com autismo, em todas as áreas: educação, saúde e as
diversas dimensões da assistência social. Esse descumprimento revelou-se
generalizado e sistemático. Os painelistas de outros estados da União
manifestaram-se surpresos com o fato de o Rio Grande do Sul, um Estado com tão
favoráveis condições sócio-econômicas no âmbito do contexto nacional, executar
tamanha agressão aos direitos humanos como a que se evidenciou nos depoimentos.
Acentuaram, também, os mesmos painelistas, que a realidade escancarada pelos
depoimentos dos familiares gaúchos é, sem dúvida, a mesma em todos os estados da
Federação, e até pior em certas regiões.
A realidade desvelada mostrou-se ainda mais
preocupante, ante a evidência do vasto desinteresse das autoridades federais,
estaduais e municipais, de providenciar capacitação adequada para habilitar
profissionais da educação, da saúde e da assistência social para atenderem
pessoas com autismo.
Atuaram como moderadora e moderadores do evento a
Procuradora de Justiça, Dra. Maria Regina Fay de Azambuja, o Juiz de Direito e
Professor Dr. Ingo Sarlet, e o Secretário Executivo da Fundação Luterana de
Diaconia, Dr. Carlos Bock.
Às e aos painelistas fora dada a incumbência de reagir
ao vídeo de depoimentos, oferecendo às famílias de pessoas com autismo sugestões
e orientações visando à busca pela efetivação dos seus direitos. Os familiares
presentes sentiram-se imensamente respeitados, ao perceberem que as e os
painelistas, sem exceção, estudaram criteriosamente o texto dos depoimentos (que
lhes fora enviado com antecedência) e se esmeraram ao extremo por oferecer
sugestão de atitudes e ações. Produziu-se, a partir daí, um intenso clima de
compreensão, solidariedade, confiança, apoio e afeto entre todas as partes, que
foi a nota dominante do Fórum.
Como painelistas atuaram:
Painel I: Marisa Furia Silva (São Paulo), mãe de
uma pessoa adulta com autismo e Presidente da Associação Brasileira de Autismo –
ABRA e o sociólogo Santos Fagundes, assessor do Senador Paulo
Paim;
Painel II: a Promotora de Justiça, Dra. Mara
Cristiane Job Beck Pedro e o Desembargador Dr. Francesco Conti (ambos do Rio
Grande do Sul);
Painel III: as defensoras públicas Dra. Patrícia
Magno (Rio de Janeiro) e Dra. Renata Flores Tibyriçá (São Paulo);
Painel IV: Berenice Piana de Piana, mãe de um
jovem com autismo e Presidente da Associação em Defesa do Autista – ADEFA (Rio
de Janeiro) e o destacado ativista Ulisses Costa, pai de um jovem com autismo
(Rio de Janeiro).
Por ocasião do Painel I foi projetada uma mensagem do
Senador Paulo Paim, gravada em vídeo, aos participantes do Fórum. Em seguida foi
lido – e muito aplaudido – o pronunciamento do Senador no plenário do Senado, em
2 de abril, dia instituído pela ONU como Dia Mundial da Conscientização sobre o
Autismo. Os familiares presentes ao Fórum sentiram-se profundamente tocados e
respeitados, ao perceberem que o Senador Paim reproduziu o texto de amplas
partes dos depoimentos gravados no vídeo “Um dossiê sobre o autismo no Rio
Grande do Sul”, no seu pronunciamento, colocando-se, assim, espontaneamente no
papel de porta-voz dos seus anseios diante de uma das mais importantes plateias
do País.
A última tarde do evento foi de articulação,
encaminhamentos e conclusões. Destacamos algumas manifestações que indicam a
tendência geral do público presente:
A convicção unânime de que “temos que nos unir para
conseguir o que queremos”.
O estímulo à formação de associações de pais nas
diversas regiões e, na
sequência, de coligações maiores em níveis estadual e nacional.
sequência, de coligações maiores em níveis estadual e nacional.
O amplo apoio à formação de uma confederação nacional
de associações.
- As recomendações às associações:
- oferecer esclarecimentos sobre autismo às autoridades municipais;
- atuar junto aos conselhos municipais competentes;
- atuar junto ao Orçamento Participativo;
- oferecer esclarecimentos e orientação às escolas;
- oferecer orientação e prestar apoio
específico às famílias de pessoas
com autismo; - equipar-se com um corpo jurídico para dar
suporte às suas demandas
mais complexas; - buscar a ação coletiva para conquistas a
longo prazo (políticas públicas,
leis); para questões imediatas, a ação individual pode ser mais eficiente;
na busca de soluções, atuar preferencialmente pela via política; manter
acompanhamento e fiscalização por parte das famílias e associações.
- Sobre o vídeo de depoimentos:
- Levá-lo ao conhecimento de todas as autoridades (Executivo,
- Legislativo e Judiciário), em todos os âmbitos (municipal, estadual e federal);
- divulgá-lo, em segmentos, no You Tube.
- Compromisso de lutar em conjunto:
- pela efetivação das demandas por diagnóstico
precoce e tratamento
adequado; - por cursos de capacitação em autismo,
fornecidos ou bancados pelo
Estado, para profissionais das áreas da educação, saúde e assistência social; - pelas casas lares;
- pela desburocratização do fornecimento gratuito de medicamentos;
- para que a realidade do autismo seja incluída
na formação escolar em todos os
níveis. - Buscar a atuação de lobistas em Brasília, comprometidos com a causa do autismo.
A frase mais citada e repetida no Fórum, por familiares
e painelistas, foi a manifestação de Alexandre Auler (Erechim/RS): “O Poder
Público fala para nós que não tem verba. Quando eu tenho que pagar imposto, não
interessa se não tem verba, tem que pagar. Então, onde estão os direitos que nós
temos?”
- Associação Aquarela Pró-Autista (Erechim/RS),
- Associação de Amigos, Mães, Pais de Autistas e Relacionados Com Enfoque Holístico – AMPARHO (Pelotas/RS),
- Associação de Pais e Amigos dos Autistas do Vale do Sinos – AMA/VS (Vale do Sinos/RS),
- Associação de Pais e Amigos do Autista de Santa Maria – QUIRÓN (Santa Maria/RS),
- Associação dos Pais do Centro Especializado em Atendimento Multidisciplinar e Educacional (Rio Grande/RS)
- Associação Gota D´Água (Bento Gonçalves/RS).
Estas 7 associações estão congregadas desde outubro de
2011 num movimento denominado Rede Gaúcha Pró-Autismo.
Importante decisão foi tomada, no encerramento do
Fórum, a respeito da campanha de assinaturas pela aprovação imediata do Estatuto
da Pessoa com Deficiência na Câmara Federal, iniciada em 8 de outubro de 2011 e
realizada com forte apoio e envolvimento das associações ligadas à Rede Gaúcha
de Autismo. Até a data do Fórum, quase 18 mil assinaturas tinham sido
recolhidas, em todo o País. Ficou decidido que se procederá de imediato ao
encerramento da campanha.
Simultaneamente buscar-se-á a adesão de outras
associações de pais e amigos de pessoas com autismo, de todo o Brasil. Essa
adesão se dará pelo encaminhamento de ofícios de apoio, a serem entregues ao
Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Marco Maia, juntamente com
as assinaturas recolhidas pela Rede Gaúcha Pró-Autismo, se possível ainda no mês
de abril.
A ideia desta busca de adesão foi gestada juntamente
com Berenice Piana de Piana, Presidente da ADEFA, e ganhou o apoio imediato de Marisa Furia Silva,
Presidente da ABRA.
Dando continuidade ao Fórum, o grupo gestor da Rede
Gaúcha Pró-Autismo reunir-se-á em 26 de maio próximo em São Leopoldo/RS para
encaminhar ações conjuntas decorrentes do Fórum. Outros familiares e
associações, ainda não vinculados à Rede, foram convidados e asseguraram sua
presença na reunião de 26 de maio, para, desta forma, ajudar a ampliar
significativamente a força do movimento.
Outras famílias e associações, também de outros
Estados, estão cordialmente convidadas a comparecer à reunião do dia 26 de maio,
na busca por dignidade e melhor qualidade de vida para as pessoas com autismo e
suas famílias. Solicita-se que, se possível, anunciem sua participação pelo
e-mail pandorga.formacao@terra.com.br ou pelo telefone (51) 3037 6005, a fim de
que possa ser providenciado o espaço adequado para este encontro.
Nelson Kirst
Coordenador do Fórum
Coordenador do Fórum
segunda-feira, 16 de abril de 2012
A U T I S M O INTRODUÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
05 de maio de 2012 (sábado: 14:00 hs à 17:30hs )
ENTRADA FRANCA Local: Auditório da Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo R. Fagundes, 121 – 5º andar Liberdade – São Paulo
Inscrição pelo tel.: (11) 2633-2356 ou pipa@hospitalnipo.org.br
14:00 Credenciamento
14:30 Taikô crianças do PIPA
14:45 Palestra: Parte 1
15:45 Intervalo 16:00 Palestra:
Parte 2 17:00
Sessão de perguntas 17:30
Encerramento
PALESTRA:
Parte 1 - A Terapia de Vida Diária no auxílio para introdução no mercado de trabalho. Parte 2 - A situação do mercado de trabalho e da profissionalização dos deficientes no Japão.
TERAPIA DE VIDA DIÁRIA - TVD O Objetivo da TVD é estimular cada criança, adolescente ou adulto portador de autismo a desenvolver habilidade que favoreçam sua independência na vida, o desenvolvimento motor, cognitivo, a linguagem, o aspecto emocional e social. Proporcionar as pessoas portadoras de autismo a sua inclusão social, uma vida digna com saúde, trabalho e lazer.
PROFESSOR MASAO TAIRA (UNIVERSIDADE SEISA DO JAPÃO – ESPECIALISTA EM AUTISMO)
• Membro do Comitê de Certificação e subgerente do Departamento de Estudos e Pesquisas da Academia Japonesa do Espectro da Síndrome Autista.
• Membro da Comissão de Auxílio Especial à Educação do Distrito de Tokyo.
• Vice-Presidente de uma ONG que estuda os Distúrbios do Desenvolvimento. Esta ONG administra a GRACE que é um órgão destinado a tratamento de crianças portadoras de autismo que atualmente possui 100 (cem) usuários.
• Diretor da Entidade de Assistência Social "TOPOS-NO-KAI" e Gerente de uma de suas unidades, "WHITH YOU", uma Casa voltada para a Introdução de crianças e adultos portadores de autismo no Mercado de Trabalho por meio de treinamento profissional, que conta, atualmente, com 40 (quarenta) assistidos.
• Participação na fundação de uma escola no Uruguai, através da JICA, e uma na Sérvia, através da Fundação Albert Schweitzer.
• Ex-chefe do departamento de orientação profissional no Colégio Musashino Higashi.
• Pós-graduado em Teoria Comportamental Cognitiva e assistência aos portadores de distúrbios no desenvolvimento pela universidade de Tsukuba.
• Professor substituto da Universidade Seisa.
PROGRAMAÇÃO CONTEÚDO Apoio: www.autismopipa.com.br • Membro da Comissão de Auxílio Especial à Educação do Distrito de Tokyo.
• Vice-Presidente de uma ONG que estuda os Distúrbios do Desenvolvimento. Esta ONG administra a GRACE que é um órgão destinado a tratamento de crianças portadoras de autismo que atualmente possui 100 (cem) usuários.
• Diretor da Entidade de Assistência Social "TOPOS-NO-KAI" e Gerente de uma de suas unidades, "WHITH YOU", uma Casa voltada para a Introdução de crianças e adultos portadores de autismo no Mercado de Trabalho por meio de treinamento profissional, que conta, atualmente, com 40 (quarenta) assistidos.
• Participação na fundação de uma escola no Uruguai, através da JICA, e uma na Sérvia, através da Fundação Albert Schweitzer.
• Ex-chefe do departamento de orientação profissional no Colégio Musashino Higashi.
• Pós-graduado em Teoria Comportamental Cognitiva e assistência aos portadores de distúrbios no desenvolvimento pela universidade de Tsukuba.
• Professor substituto da Universidade Seisa.
Simpósio Alfabetização Transtornos de Aprendizagem e Deficiência Intelectual no RJ
Dia 19 de Maio
Horário: 08:45 às 17:30
Centro de Convenções da Unesa - Campus RebouçasProgramação:
"Aquisição da Leitura e escrita - uma abordagem teórica e prática a partir da consciência fonológica" - Mariângela Stampa
"A importância da Tecnologia Assistiva na Inclusão e alfabetização" - Drª Carolina Schimer (UERJ)
"Matemática para Alunos com Autismo, Down e deficiência Intelectual" - Nádia Sotero
"Alfabetização pelo método Léa Dupret - Processo silábico viso motor - José Luis Dupret
"Transtornos de aprendizagem" - Drª Gabriela Dias (Santa Casa RJ)
"Quando a Criança Começa a Aprender a Ler" - Talita Almeida (ABEM)
"Ecologia Humana: ler e escrever a vida" - Sônia Eyer Jorás (ABEM)
OBS: Para inscrições realizadas até 30 de abril GANHE um jogo "Tabuada Mágica"
Inscrições:www.simposioalfabetizacao.com
Tel: (21) 3247-8150/7879-4770 - Cariocas eventos
Horário: 08:45 às 17:30
Centro de Convenções da Unesa - Campus RebouçasProgramação:
"Aquisição da Leitura e escrita - uma abordagem teórica e prática a partir da consciência fonológica" - Mariângela Stampa
"A importância da Tecnologia Assistiva na Inclusão e alfabetização" - Drª Carolina Schimer (UERJ)
"Matemática para Alunos com Autismo, Down e deficiência Intelectual" - Nádia Sotero
"Alfabetização pelo método Léa Dupret - Processo silábico viso motor - José Luis Dupret
"Transtornos de aprendizagem" - Drª Gabriela Dias (Santa Casa RJ)
"Quando a Criança Começa a Aprender a Ler" - Talita Almeida (ABEM)
"Ecologia Humana: ler e escrever a vida" - Sônia Eyer Jorás (ABEM)
OBS: Para inscrições realizadas até 30 de abril GANHE um jogo "Tabuada Mágica"
Inscrições:www.simposioalfabetizacao.com
Tel: (21) 3247-8150/7879-4770 - Cariocas eventos
Curso: Autismo e seus problemas de comportamento
AMDE-NÚCLEO
TERAPÊUTICO DO AUTISTA apresenta em Sorocaba
NOVOS DESAFIOS
PARA O PROCESSO DE INCLUSÃO.
Palestrante:
Dr. Jose Raimundo
Facion.
Possui graduação em Psicologia - Westfälische
Wilhelms-Universität Münster (1980) e doutorado no Abteilung für Kinder und
Jugendpsychiatrie - Westfälische Wilhelms-Universität Münster (1986). O primeiro
pós-doutorado fez no Abteilung für Neuropädiatrie e o segundo pós-doutorado no
Institut für Autismusforschung (IFA) da mesma Universidade. Atualmente é Diretor
Geral do Instituto Nacional de Pós-Graduação e eventos Acadêmicos - INAPEA. Tem
experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Clínica Infantil ,
atuando principalmente nos seguintes temas: Transtornos Invasivos do
Desenvolvimento (Autismo, Rett, Asperger, Transtorno Desintegrativo da
Infância), Transtornos do Comportamento Disruptivo (TDAH, Transtorno de Conduta)
educação especial, terapia comportamental e
inclusão.
OBJETIVOS:
Apresentar as principais hipóteses sobre o desencadeamento de crises comportamentais e as mais atuais estratégias de como administrá-las no dia-a-dia (na escola, na família e nos atendimentos individuais).
OBJETIVOS:
Apresentar as principais hipóteses sobre o desencadeamento de crises comportamentais e as mais atuais estratégias de como administrá-las no dia-a-dia (na escola, na família e nos atendimentos individuais).
DIA: 05 de Maio de 2012
VAGAS LIMITADAS E
COM DESCONTOS PARA GRUPOS
Reportagem TV Alagoas 2012 - Vale a pena
"Conheça a história de uma mãe que, com muito
amor e luta, garantiu o estudo para os filhos com Autismo em uma escola regular.
Com o suporte adequado, a integração social é possível."
Atentem a trilha sonora..."Fool on the Hill", dos Beatles.. a tradução tem muito a ver
Atentem a trilha sonora..."Fool on the Hill", dos Beatles.. a tradução tem muito a ver
fonte:http://www.youtube.com/watch?v=0ALW62YwEQI&feature=player_embedded
Ampliada isenção do ICMS sobre veículos para pessoas com deficiência
Medida
beneficiará também pessoas com deficiência visual, intelectual e
autistas
Pessoas
com deficiência visual, intelectual e autistas também serão beneficiadas com a
isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
(ICMS) na compra de veiculo 0 km. Antes, o benefício era apenas para pessoas com
deficiência física, com autonomia para dirigir. A decisão é do Conselho Nacional
de Política Fazendária (Confaz), publicada no Diário Oficial da União na última
segunda-feira (9), por meio do convênio 38.
A
medida, que começa a vigorar partir de janeiro de 2013 em todos os estados do
País, favorece ainda o representante legal ou assistente da pessoa com
deficiência, que também terá direito a isenção. O valor do veículo, incluídos os
tributos, não pode ser superior a R$ 70 mil.
Viver
Sem Limite - A medida de desoneração fiscal faz parte do Plano Nacional dos
Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver Sem Limite, lançado em novembro do
ano passado, que promove a inclusão social e produtiva de cerca de mais de 45
milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, que corresponde a 23,91% da
população brasileira. Ao todo, esse plano vai investir até R$ 7,6 bilhões em
educação, saúde e acessibilidade na área até 2014.
domingo, 15 de abril de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
CURSOS GRATUITOS NA REATECH
Algumas programações da Feira Reatech (Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade) em 2012, em São Paulo
CURSOS GRATUITOS OFERECIDOS PELA SMPED (SECRETARIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E MOBILIDADE REDUZIDA) – Sala 5 (Piso Superior Convenções)
12 de abril – Quinta-feira – das 14:00 às 18:00 h
Curso: Educação Continuada e Certificação em Acessibilidade.
Com objetivo de fornecer ao profissional conhecimentos específicos sobre leis e normas de acessibilidade para aplicação no contexto da cidade de São Paulo.
Público alvo: Arquitetos, Engenheiros e Profissionais envolvidos na construção e fiscalização de edificações e vias públicas.
Palestrante: Elisa Prado de Assis e Daniella Bertini Ferreira – arquiteta da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
13 de abril – Sexta-feira – das 10:00 às 13:00 h
Curso: Sem Barreiras – Inclusão Profissional de Pessoa com Deficiência
Com o objetivo de capacitar profissionais de RH e gestores de instituições públicas ou privadas para implementação de um Programa de Inclusão Profissional de Pessoas com Deficiência.
No curso são abordados temas como: Trabalhador com deficiência (conceitos gerais e específicos), acessibilidade e ergonomia, tecnologia assistiva e modelo de Programa de Inclusão Profissional.
Palestrante: Daniela Polzer Delgado – assistente técnica da coordenadoria de projeto e inclusão da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
13 de abril – Sexta-feira – das 14:00 às 18:00 h
Curso: Educação Continuada e Certificação em Acessibilidade
Com o objetivo de fornecer ao profissional conhecimentos específicos sobre leis e normas de acessibilidade para aplicação no contexto da cidade de São Paulo.
Público-alvo: Arquitetos, Engenheiros e Profissionais envolvidos na construção e fiscalização de edificações e vias públicas.
Palestrantes: Elisa Prado de Assis e Daniella Bertini Ferreira – arquiteta da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
14 de abril – Sábado – das 10:00 às 12:00 h
Mesa Redonda: “Como a Educação Inclusiva é vivida na voz de protagonistas”
Um olhar sobre as diferentes fases da educação. Reflexão sobre a relação entre o discurso teórico e a realidade dos processos inclusivos destinados à pessoa com deficiência nas diferentes fases da educação. Reflexão realizada a partir do depoimento de alunos com e sem deficiência e professores.
Palestrantes: Marcia Marolo, pedagoga e Coordenadora Geral de Projetos de Inclusão da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo;
Silvana Drago, pedagoga e Coordenadora do DOT – Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e Floriano Pesaro, sociólogo e vereador da Câmara Municipal de São Paulo.
14 de abril – Sábado – das 14:00 às 18:00 h
Curso: Educação Continuada e Certificação em Acessibilidade
Com o objetivo de fornecer ao profissional conhecimentos específicos sobre leis e normas de acessibilidade para aplicação no contexto da cidade de São Paulo.
Público-alvo: Arquitetos, Engenheiros e Profissionais envolvidos na construção e fiscalização de edificações e vias públicas.
Palestrantes: Elisa Prado de Assis e Daniella Bertini Ferreira – arquiteta da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
14 de abril – Sábado – das 11:00 às 13:00 h
Workshop X Painel de Debates: Movimento Pró-Autista – Em defesa dos Direitos das Pessoas com Autismo
Implementação de Políticas Públicas Intersetoriais para o atendimento ao autismo no município de São Paulo.
Coordenação: Mediadora Dra. Marcia Montez, médica pediatra, Perita Judicial; Membro da Sociedade Brasileira de Medicina, Membro da Coordenadoria de Projetos de Inclusão da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
“Ações do Movimento Pró-Autista x Distribuição da Cartilha dos Direitos das Pessoas com Autismo”
Palestrante: Ana Santos Souza Ruiz – Vice-Presidente da APADE – Assoc. de Pais e Amigos de Pessoas com Deficiência e Mãe militante do Movimento Pró-Autista.
“Capacitação Profissional para atendimento ao autismo”
Palestrante: Dr. Estevão Vadasz, médico psiquiatra, coordenador do Projeto Autismo no IPq/ HCFMUSP; Colaborador do Movimento Pró-Autista e da CPI de Acessibilidade na Câmara Municipal de São Paulo.
“Políticas Públicas de Atendimento ao Autismo – Lei Municipal 15409/11″
Palestrante: Gilberto Natalini, vereador de São Paulo, Médico, Coordenador da CPI da Acessibilidade na Câmara Municipal de São Paulo – CMSP.
“Relatório de Autismo x Protocolo de Atendimento”
Palestrante: Regiane Nascimento, mãe Militante do Movimento Pró-Autista; Graduanda em Serviço Social.
“Plenária Mensal do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência – CMPD
Medidas para implementação da Política Municipal da Pessoa com Deficiência”. Exposição de balanço dos trabalhos realizados pela ação conjunta entre Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.
Palestrante: Luiz Carlos Bosio – assessor especial e membro da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
15 de abril – Domingo- das 09:00 às 18:00 h
Palestra: “Seminário Municipal de Surdocegueira de Múltipla deficiência”
Palestrante: a confirmar
Veja:
CURSOS GRATUITOS OFERECIDOS PELA SMPED (SECRETARIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E MOBILIDADE REDUZIDA) – Sala 5 (Piso Superior Convenções)
12 de abril – Quinta-feira – das 14:00 às 18:00 h
Curso: Educação Continuada e Certificação em Acessibilidade.
Com objetivo de fornecer ao profissional conhecimentos específicos sobre leis e normas de acessibilidade para aplicação no contexto da cidade de São Paulo.
Público alvo: Arquitetos, Engenheiros e Profissionais envolvidos na construção e fiscalização de edificações e vias públicas.
Palestrante: Elisa Prado de Assis e Daniella Bertini Ferreira – arquiteta da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
13 de abril – Sexta-feira – das 10:00 às 13:00 h
Curso: Sem Barreiras – Inclusão Profissional de Pessoa com Deficiência
Com o objetivo de capacitar profissionais de RH e gestores de instituições públicas ou privadas para implementação de um Programa de Inclusão Profissional de Pessoas com Deficiência.
No curso são abordados temas como: Trabalhador com deficiência (conceitos gerais e específicos), acessibilidade e ergonomia, tecnologia assistiva e modelo de Programa de Inclusão Profissional.
Palestrante: Daniela Polzer Delgado – assistente técnica da coordenadoria de projeto e inclusão da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
13 de abril – Sexta-feira – das 14:00 às 18:00 h
Curso: Educação Continuada e Certificação em Acessibilidade
Com o objetivo de fornecer ao profissional conhecimentos específicos sobre leis e normas de acessibilidade para aplicação no contexto da cidade de São Paulo.
Público-alvo: Arquitetos, Engenheiros e Profissionais envolvidos na construção e fiscalização de edificações e vias públicas.
Palestrantes: Elisa Prado de Assis e Daniella Bertini Ferreira – arquiteta da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
14 de abril – Sábado – das 10:00 às 12:00 h
Mesa Redonda: “Como a Educação Inclusiva é vivida na voz de protagonistas”
Um olhar sobre as diferentes fases da educação. Reflexão sobre a relação entre o discurso teórico e a realidade dos processos inclusivos destinados à pessoa com deficiência nas diferentes fases da educação. Reflexão realizada a partir do depoimento de alunos com e sem deficiência e professores.
Palestrantes: Marcia Marolo, pedagoga e Coordenadora Geral de Projetos de Inclusão da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo;
Silvana Drago, pedagoga e Coordenadora do DOT – Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e Floriano Pesaro, sociólogo e vereador da Câmara Municipal de São Paulo.
14 de abril – Sábado – das 14:00 às 18:00 h
Curso: Educação Continuada e Certificação em Acessibilidade
Com o objetivo de fornecer ao profissional conhecimentos específicos sobre leis e normas de acessibilidade para aplicação no contexto da cidade de São Paulo.
Público-alvo: Arquitetos, Engenheiros e Profissionais envolvidos na construção e fiscalização de edificações e vias públicas.
Palestrantes: Elisa Prado de Assis e Daniella Bertini Ferreira – arquiteta da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
14 de abril – Sábado – das 11:00 às 13:00 h
Workshop X Painel de Debates: Movimento Pró-Autista – Em defesa dos Direitos das Pessoas com Autismo
Implementação de Políticas Públicas Intersetoriais para o atendimento ao autismo no município de São Paulo.
Coordenação: Mediadora Dra. Marcia Montez, médica pediatra, Perita Judicial; Membro da Sociedade Brasileira de Medicina, Membro da Coordenadoria de Projetos de Inclusão da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
“Ações do Movimento Pró-Autista x Distribuição da Cartilha dos Direitos das Pessoas com Autismo”
Palestrante: Ana Santos Souza Ruiz – Vice-Presidente da APADE – Assoc. de Pais e Amigos de Pessoas com Deficiência e Mãe militante do Movimento Pró-Autista.
“Capacitação Profissional para atendimento ao autismo”
Palestrante: Dr. Estevão Vadasz, médico psiquiatra, coordenador do Projeto Autismo no IPq/ HCFMUSP; Colaborador do Movimento Pró-Autista e da CPI de Acessibilidade na Câmara Municipal de São Paulo.
“Políticas Públicas de Atendimento ao Autismo – Lei Municipal 15409/11″
Palestrante: Gilberto Natalini, vereador de São Paulo, Médico, Coordenador da CPI da Acessibilidade na Câmara Municipal de São Paulo – CMSP.
“Relatório de Autismo x Protocolo de Atendimento”
Palestrante: Regiane Nascimento, mãe Militante do Movimento Pró-Autista; Graduanda em Serviço Social.
“Plenária Mensal do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência – CMPD
Medidas para implementação da Política Municipal da Pessoa com Deficiência”. Exposição de balanço dos trabalhos realizados pela ação conjunta entre Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.
Palestrante: Luiz Carlos Bosio – assessor especial e membro da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
15 de abril – Domingo- das 09:00 às 18:00 h
Palestra: “Seminário Municipal de Surdocegueira de Múltipla deficiência”
Palestrante: a confirmar
Veja:
terça-feira, 10 de abril de 2012
Obesas e diabéticas são propensas a ter filhos autistas
Os resultados deste estudo, publicado na revista Pediatrics, levantam "sérias preocupações em termos de saúde pública"
A diabetes também pode diminuir os níveis necessários de ferro para o feto, o que resulta em um fraco desenvolvimento cerebral
Washington - As mães obesas ou que sofrem de diabetes durante a gravidez têm mais chances de dar à luz crianças com autismo ou atrasos no desenvolvimento, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira nos Estados Unidos.
Os resultados deste estudo, publicado na revista Pediatrics, levantam "sérias preocupações em termos de saúde pública", disseram os pesquisadores. No mês passado, as autoridades de saúde dos Estados Unidos revelaram que o número de casos de autismo diagnosticados aumentou 23% entre 2006 e 2008, afetando uma média de uma em 88 crianças.
Os autores do estudo examinaram 1.004 duplas mãe-filho de diversos níveis socioeconômicos na Califórnia (leste). Aproximadamente a metade das crianças era autista, 172 sofriam de transtornos de desenvolvimento e 315 se consideravam normais.
Embora o estudo não tenha indicado se o peso ou a diabetes da mãe durante a gravidez eram a causa dos problemas psicológicos das crianças, estabeleceu uma clara correlação entre estes transtornos e a saúde materna.
Por exemplo, as mães obesas tinham 67% mais chances de ter um filho com autismo e mais do dobro de possibilidades de ter um filho com algum tipo de transtorno que as mães de peso normal sem diabetes.
Mais de 20% das mães de crianças com autismo e outros problemas de desenvolvimento eram obesas. Apenas 14% das mães de crianças com desenvolvimento normal eram obesas durante a gravidez, indicou a pesquisa.
O vínculo entre a saúde da mãe e "os problemas de desenvolvimento neurológico das crianças é preocupante e pode ter implicações em termos de saúde pública", disse Paula Krakowiak, da Universidade da Califórnia, no estudo.
"Mais de um terço das mulheres americanas em idade de procriar são obesas e quase um décimo têm diabetes gestacional ou diabetes tipo 2 durante a gravidez", acrescentou Krakowiak.
Os cientistas acreditam que os problemas do feto podem ser resultado da exposição prolongada aos altos níveis de insulina nas mães diabéticas, o que requer uma maior utilização de oxigênio e pode reduzir o fornecimento de oxigênio necessário ao feto.
A diabetes também pode diminuir os níveis necessários de ferro para o feto, o que resulta em um fraco desenvolvimento cerebral.
domingo, 8 de abril de 2012
IPq é centro de referência no tratamento de portadores de autismo
Por Patricia Golini, especial para o USP Online
IPq realiza atendimento integral ao autista | Foto: Julieta Magalhães/IPq
Na segunda-feira (2), é celebrado o Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de alertar a população para esse transtorno que atinge cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo. Para marcar a data, o Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) , ao lado de outros monumentos como a Ponte Estaiada, o Cristo Redentor e do Prédio da Fiesp, terá sua fachada iluminada de azul.
Atualmente, o IPq é considerado o maior centro de referência no tratamento dos portadores de autismo. Hoje, o Instituto atende cerca de 600 pacientes nesta área, a quempresta assistência integral. O atendimento feito pela equipe do IPq integra diversas especialidades, tanto médicas, como da área de psicologia, serviço social e terapia ocupacional.
“Atender o portador de autismo de maneira completa é importante para que possamos identificar quais são suas limitações e trabalhar no seu desenvolvimento, incluindo no tratamento as terapias complementares que ajudarão no desenvolvimento e integração social, além de acompanhamento psicológico e educacional”, diz o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do Programa Autista (PROTEA), do IPq.
O autismo é caracterizado pela dificuldade de comunicação e interação social e por interesses restritos, acompanhados de comportamentos repetitivos. O chamado espectro autista compreende desde os casos mais severos, com quadros de convulsão e grave retardo mental, até os portadores da Síndrome de Asperger, em que a capacidade de linguagem e aprendizado são preservadas, mas há dificuldades de adaptação social.
Time de cães terapeutas no IPq | Foto: Julieta Magalhães / IPq
Existem hoje vários tratamentos disponíveis para o autismo com foco na redução dos comportamentos repetitivos e na estimulação da comunicação e das relações sociais. No IPq, esses pacientes são estimulados através de atividades lúdicas, divididas em dois grupos de atividades. Adolescentes e adultos jovens portadores da Síndrome de Asperger são atendidos pelo programa Estação Espacial, com sessões em que são trabalhadas as habilidades sociais de comunicação e convivência. Já as crianças autistas são atendidas pela terapia assistida por cães, desenvolvida por voluntários do IPq.
“O objetivo dessas terapias complementares é aproximar os indivíduos portadores de autismo, favorecendo a inter-relação e o desenvolvimento de vínculos e amizades”, explica o psiquiatra.
O Instituto de Psiquiatria do HC baseia sua atuação em três pilares: assistência ao portador, ensino e formação de profissionais para atendimento psiquiátrico e pesquisa de novos tratamentos. “Atualmente, o IPq desenvolve pesquisas na área de genética e de células tronco. Porém, estes projetos só deverão ter conclusão no prazo de cinco a dez anos”, relata Estevão Vadasz.
Acredita-se que a doença atinja aproximadamente 1 pessoa a cada mil. Mas dados dos Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos EUA chegam a apontar 9 casos a cada mil pessoas. “Transposto para o Brasil, esse índice significaria cerca de 1,8 milhão de casos, com o agravante de que aqui 90% dos casos não são diagnosticados”, alerta o psiquiatra.
Livro: Autismo — Não espere, aja logo!
Livro explica os sinais do autismo em bebês e crianças
Incentivar o
diagnóstico — ou ao menos a suspeita — de autismo. Essa é a intenção do
livro Autismo — Não espere, aja logo! —
Depoimento de um pai sobre os sinais de autismo, lançado neste mês (março)
pela editora M.Books (132 páginas, R$ 39). O livro, de autoria do jornalista
Paiva Junior, editor-chefe da Revista Autismo e pai de um garoto com autismo,
busca explicar sem nenhuma linguagem técnica os sintomas do autismo e destacar a
importância de um dos únicos consensos a respeito do transtorno em todo o
planeta: quanto antes se inicia o tratamento, melhores são as chances de se ter
mais qualidade de vida e desenvolvimento de habilidades. O livro tem prefácio do
neuropediatra José Salomão Schwartzman e contra-capa com texto
do neurocientista Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia
(EUA).
Mesmo que os pais não
aceitem bem o diagnóstico ou ainda não tenham uma confirmação definitiva,
fechada (até porque essa confirmação comumente vem depois dos 3, 5 ou até 6 anos
de idade), o autor procura incentivar que iniciem o tratamento logo: “não
esperem, ajam!”. “É preciso aproveitar essa grande ‘janela’ de desenvolvimento
dos primeiros anos de vida”, explica o autor, com a autoridade de quem tem um
filho de quase 5 anos, que está no espectro do autismo. Paiva é também pai de
uma menina de quase 3 anos, porém, com desenvolvimento típico (“normal”).
O jornalista escreve
como pai, por isso não há o uso excessivo de termos técnicos e jargões: “Não
escrevo em ‘linguagem técnica de médico’, escrevo de forma que profissionais de
educação e saúde, além de pais e parentes de autistas possam entender o autismo
e, ao suspeitar de comportamentos autísticos em alguma criança possam sugerir
que encaminhem-na para a avaliação de um especialista. “É um texto de leigo para
leigo, de pai para pais”, explicou Paiva Junior, que faz questão de destacar que
“o livro não habilita ninguém a diagnosticar autismo, papel que é dos médicos
neurologistas, neuropediatras e psiquiatras da infância”.
Conteúdo extra
Outro
diferencial do livro são os links para conteúdo extra, com QR Codes (códigos de barras de duas dimensões que
podem ser fotografados por telefones celulares para acessar conteúdo online)
levando a extensões de capítulos, relatos de famílias, vídeos e material que
será permanentemente atualizado.
Nesta primeira edição do
livro, toda a arrecadação do autor será revertida para a Revista Autismo, um
projeto sem fins lucrativos. Portanto, comprar o livro não apenas ajuda no
diagnóstico precoce, mas também contribui para que a revista permaneça
existindo.
No site http://LivroAutismo.PaivaJunior.com.br há mais
informações e um conteúdo extra relacionado a vários capítulos, inclusive link
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Livro: Autismo — Não espere, aja logo!, 132 páginas, R$
39,00, editora M.Books, 2012.
Site: http://LivroAutismo.PaivaJunior.com.br
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Autistas têm problemas para unir escuta e fala
18/01/2012 07h00- Atualizado em 18/01/2012 07h00
Capacidades envolvem funções distintas, que unimos com naturalidade.
Quanto maior é o vocabulário, mais fácil fica essa relação.
Tadeu Meniconi
Do G1, em São Carlos (SP)
O pesquisador americano Douglas Greer
(Foto: Marcos Marin/Divulgação)
(Foto: Marcos Marin/Divulgação)
Ouvir e falar são capacidades que envolvem funções distintas no cérebro. Quando participamos de uma conversa, usamos as duas simultaneamente.
A leitura também é um processo que exige integração entre as duas partes. Afinal, ainda que seja em voz baixa, a leitura nada mais é do que uma história que o leitor conta para si mesmo.
O que fazemos com naturalidade não é tão simples assim para todos. Nos casos de autismo em que a pessoa nem consegue conversar, a dificuldade reside exatamente em relacionar as duas habilidades. É o que explica Douglas Greer, da Universidade Columbia, em Nova York, nos EUA, especialista em análise de comportamento verbal, que veio ao Brasil para participar do congresso ESPCA Autismo.
Uma das habilidades que o especialista considera importantes para desenvolver a comunicação é a capacidade de nomear os objetos. É quando uma criança vê um cachorro e diz “cachorro”, ou aponta para o animal se algum adulto falar “olha o cachorro” ou algo parecido.
“As crianças precisam chegar ao estágio em que elas sabem palavras o suficiente para entender o que estão falando em torno delas”, avalia. Na língua inglesa, ele estima que uma criança precise saber entre 55 mil e 86 mil palavras para ter bom desempenho na escola.
“Nomear resulta na expansão exponencial do vocabulário, ou mais especificamente, na junção das funções de ouvir e falar diante de estímulos observados”, afirma Greer, em um estudo de 2010, em coautoria com sua colega Jennifer Longano.
Os especialistas têm isso em vista quando criam métodos para ensinar a linguagem para crianças que têm essa dificuldade.
“Há procedimentos que permitem o progresso das crianças. Algumas conseguem se beneficiar de todos eles, e algum deles vai servir para a criança, mas nem todas as crianças se beneficiam de todos os tratamentos”, avisa Greer.
fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/01/autistas-tem-problemas-para-unir-escuta-e-fala.html
A leitura também é um processo que exige integração entre as duas partes. Afinal, ainda que seja em voz baixa, a leitura nada mais é do que uma história que o leitor conta para si mesmo.
O que fazemos com naturalidade não é tão simples assim para todos. Nos casos de autismo em que a pessoa nem consegue conversar, a dificuldade reside exatamente em relacionar as duas habilidades. É o que explica Douglas Greer, da Universidade Columbia, em Nova York, nos EUA, especialista em análise de comportamento verbal, que veio ao Brasil para participar do congresso ESPCA Autismo.
Uma das habilidades que o especialista considera importantes para desenvolver a comunicação é a capacidade de nomear os objetos. É quando uma criança vê um cachorro e diz “cachorro”, ou aponta para o animal se algum adulto falar “olha o cachorro” ou algo parecido.
“As crianças precisam chegar ao estágio em que elas sabem palavras o suficiente para entender o que estão falando em torno delas”, avalia. Na língua inglesa, ele estima que uma criança precise saber entre 55 mil e 86 mil palavras para ter bom desempenho na escola.
“Nomear resulta na expansão exponencial do vocabulário, ou mais especificamente, na junção das funções de ouvir e falar diante de estímulos observados”, afirma Greer, em um estudo de 2010, em coautoria com sua colega Jennifer Longano.
Os especialistas têm isso em vista quando criam métodos para ensinar a linguagem para crianças que têm essa dificuldade.
“Há procedimentos que permitem o progresso das crianças. Algumas conseguem se beneficiar de todos eles, e algum deles vai servir para a criança, mas nem todas as crianças se beneficiam de todos os tratamentos”, avisa Greer.
fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/01/autistas-tem-problemas-para-unir-escuta-e-fala.html
Inconformado com 1 em 88
O dia 2 de abril é especial. É o momento do ano em que diversas pessoas mundo afora param para refletir sobre o autismo, um conjunto de diversas síndromes que afetam a habilidade de socialização, linguagem e comportamento humano.
Por muito tempo, acreditava-se que pessoas dentro do espectro autista eram raras, uma minoria. Porém, com um trabalho de conscientização intenso, familiares e cientistas conseguiram convencer os médicos e a sociedade de que o autismo não é tão raro assim. Desde então, a prevalência do autismo tem sido motivo de discussão. Dados recentes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) agora mostram que uma em cada 88 crianças nos Estados Unidos são diagnosticadas com autismo (http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/ss6103a1.htm?s_cid=ss6103a1_w). Os números representam um aumento de 23% nos casos entre 2006 e 2008 e 78% de aumento desde 2002. Ainda assim, é possível que o estudo esteja subestimando números reais. Um estudo publicado ano passado mostrou incidência de autismo de um em 38 crianças na Coréia do Sul. É provável que os números no Brasil não sejam muito diferentes dos Estados Unidos, mas ainda não existe um estudo formal feito no país.
Os dados novos de CDC, liberados ao público na última quinta-feira (29), mostra que incidência aumentou entre a população negra e hispânica. A diferença entre sexos é grande, um em cada 54 é a proporção para os meninos, cinco vezes maior que em meninas. Sabemos muito pouco de por que o autismo tem um viés masculino. Algumas hipóteses associam genes duplicados no cromossomo X – do qual as meninas têm duas cópias – como um fator protetivo.
Parte da justificativa desse aumento parece estar associada a uma melhora no diagnóstico e conscientização da população. A idade média de diagnóstico caiu de quatro anos e meio para quatro anos. Porém, muitos pais detectam o problema bem mais cedo, o que sugere que o processo de diagnóstico pode melhorar muito ainda. Uma contribuição ambiental ainda desconhecida também tem sido apontada como um fator que justificasse a alta incidência de autismo nos dias de hoje, mas não existe evidência científica forte o bastante pra apoiar essa idéia. Não importa se estes fatores justificam ou não por completo os números do CDC; de toda forma, o aumento é preocupante e sugere um quadro epidêmico. São mais de 1 milhão de crianças afetadas, com um custo anual de US$ 126 bilhões nos Estados Unidos.
Infelizmente, por trás de toda essa estatística, estão familiares e pacientes, que se esforçam todos os dias para lidar com a condição. A preocupação com o futuro dessas crianças é justificável e a luta para torná-los independentes começa cedo. Erra quem pensa que isso é um problema das famílias dos pacientes apenas. Crianças são as maiores riquezas de um país e preservar os cérebros delas é garantir o futuro competitivo. Ignorar o problema é a pior coisa que um governo pode fazer. A isenção da iniciativa privada também preocupa. Custos com seguros saúde vão aumentar drasticamente, afetando a produção daqueles que cuidam de crianças autistas, por exemplo. Com esse tipo de prevalência na população é difícil de encontrar quem não seja, direta ou indiretamente, afetado pelo autismo.
Em tempos de crise, a história tem mostrado que o incentivo a pesquisa na área é o que, em geral, leva à solução do problema. Jovens adultos e crianças da atual geração nunca devem ter ouvido falar de poliomielite ou pólio. Isso porque a epidemia de pólio, que deixou milhares de crianças e adultos paralizados por volta de 1910, foi erradicada a partir de iniciativas como a “Corrida contra o pólio” nos anos 50, que investiu pesado na busca científica da “cura” do problema. Pólio continua sem cura, mas foi erradicado da maioria dos países através do financiamento de uma vacina, originada numa polemica pesquisa do médico Jonas Salk.
O mundo é formado, em sua maioria, por pessoas conformadas, e por uma minoria de pessoas que não se conformam. São os conformados que nos trazem conforto nas horas mais difíceis, que nos ensinam a aceitar as situações como são e agradecer por aquilo que temos. São os conformados que vão te dizer que o autismo não tem solução, que não há o que fazer. Mas são os inconformados que transformam nossa perspectiva e que fazem o mundo melhor. Acho que o quadro de autismo atual pede um plano nacional de ataque, a criação de um centro de excelência em autismo brasileiro, formador de profissionais qualificados e com pesquisada cientifica de ponta com colaborações internacionais. Será preciso reunir pais, políticos, terapeutas, médicos e cientistas inconformados e que estejam dispostos a lutar por dias melhores.
Abaixo assinado pela aprovação projeto dos 5 Centros de Referências em Autismo em SP
Abaixo-assinado pela aprovação projeto dos cinco Centros de Referência em Autismo em São Paulo
Para:Conselho Estadual de Saúde de São Paulo, Moacyr Bertolino, Ministério Público do Estado de São Paulo, Promotor de Justiça Dr. Luiz Roberto Cicogna Faggioni, Secretário de Estado da Saúde de São Paulo Dr. Giovanni Guido Cerri, Dr. Rafael Bernardon Ribeiro, Ordem dos Advogados do Brasil, Câmara dos Vereadores de São Paulo, Assembleia Legislativa de São Paulo, Deputado Bruno Covas, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Organizações das Nações Unidas, Tribunal de Justiça de São Paulo, Defensoria Pública do Estado de São Paulo, CONDEPE e Secretaria de Estado de Justiça de São Paulo.
fonte: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N23097Nós, abaixo-assinados, solicitamos que seja aprovado o projeto de construção de cinco Centros de Referência em Autismo em São Paulo. O autismo é das mais graves questões da psiquiatria. Estima-se que existam 100 mil autistas na cidade de São Paulo. A maioria encontra-se, hoje, sem diagnóstico e sem tratamento. O autista que recebe diagnóstico precoce tem muitas possibilidades em sua vida. Aos que não são atendidos adequadamente, o futuro reserva a internação psiquiátrica como única medida de tratamento. Isso onera o Estado sem necessidade e, principalmente, exclui o autista de toda possibilidade de cidadania. Queremos que o autista seja tratado adequadamentee e assim, tenha dignidade em sua vida! E mais, queremos que os recursos públicos sejam geridos de forma responsável!
CENSO INCLUSÂO 2012
É o primeiro Censo da
história da cidade de São Paulo direcionado ás Pessoas com Deficiência e
Mobilidade Reduzida. Trata-se de uma pesquisa para saber quantas são, onde estão
e como vivem as Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida residentes no
município de São Paulo, visando melhorar e ampliar os serviços públicos
oferecidos nas áreas da saúde, transporte, educação, lazer, entre
outras.
Se você tem alguma
deficiência ou mobilidade reduzida, ou conhece alguém que possua, fale sobre o
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de 23 de março a dia 21 de maio de 2012.
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cidade de São Paulo, receberá um formulário em sua
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www.censoinclusao.sp.gov.br
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informações:
Mande um e-mail: censoinclusao@prefeitura.sp.gov.br
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(11) 3913-
4025 / 4026 / 4027 com horário de funcionamento de segunda a sexta das 09h00 às
18h00.
Observação: Caso exista mais de uma pessoa com deficiência e mobilidade reduzida na residência, basta retirar o formulário em uma das Subprefeituras ou acessar o formulário no site www.censoinclusao.sp.gov.br.
Prefeitura de São
Paulo
Acessibilidade e
Inclusão
Nova legislação - Ano 2012
Estas informações valem para todos os municípios e entidades do Brasil
LANÇADA
A CAMPANHA DA ACSP/FACESP PARA DESTINAÇÃO DE 3% DO IMPOSTO DE RENDA PARA AS
ENTIDADES COM
PROJETOS
PARA CRIANÇA E ADOLESCENTE
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para destinação de valores para o FUMCAD - Fundo Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente.
A instituição em que você é
voluntário e/ou colabora tem algum projeto aprovado pelo
CMDCA?
Saiba agora como a pessoa física
poderá destinar, na declaração de renda do ano em curso, 3% (três por cento), do
imposto de renda para as organizações que prestam um relevante serviço ao
município. O prazo vai até 30 de abril de
2012.
Esta é uma iniciativa conjunta do
Conselho do Terceiro Setor da ACSP e da FACESP em parceria com a Receita Federal
do Brasil e REBRATES.
Veja abaixo a palestra da representante da Receita Federal
esclarecendo a Lei 12.594/2012:
Assista este vídeo
Mensagem da ONU para o Dia Mundial do Autismo em 2012
Secretário-Geral diz que o Dia Mundial da Conscientização do Autismo deveria impulsionar ações globais para combater a "inaceitável" discriminação e isolamento que pessoas com autismo sofrem
Mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas Ban Ki-Moon para o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, a ser comemorado em 2 de Abril:
"O Autismo não está limitado a uma única região ou a um país; é um desafio mundial que requer ação global.
Embora deficiências do desenvolvimento como o autismo comecem na infância, elas persistem por toda a vida de uma pessoa. O nosso trabalho com e pelas pessoas com autismo não deveria estar limitado a diagnóstico precoce e tratamento; deveria incluir terapias, planos educacionais e outros passos que nos levem na direção de um compromisso mantido para a vida toda.
Chegar às pessoas com transtorno do espectro autista requer compromisso político global e melhor cooperação internacional, especialmente no compartilhamento de boas práticas. Investimentos maiores nos setores sociais, educacionais e laborais são crucialmente importantes, já que os países desenvolvidos e em desenvolvimento, da mesma forma, ainda precisam melhorar suas capacidades de ir ao encontro das singulares necessidades das pessoas com autismo e cultivar seus talentos. Nós também precisamos promover mais pesquisas, treinar cuidadores não especializados, e capacitar a comunidade do autismo a navegar mais facilmente os serviços de saúde para obter serviços que possam dar suporte e inserir os indivíduos com autismo na sociedade.
O cumprimento anual do Dia Mundial da Conscientização do Autismo tem a intenção de impulsionar essa ação e chamar a atenção para a inaceitável discriminação, abuso e isolamento vividos pelas pessoas com autismo e seus familiares próximos. Como foi enfatizado na Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiências, pessoas com autismo são cidadãos iguais que deveriam gozar de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais.
Neste dia, em Nova Iorque, Viena e Genebra, a Administração dos Correios das Nações Unidas estará lançando seis selos comemorativos e dois envelopes colecionáveis dedicados à conscientização do autismo. Esses pequenos pedaços de papel — com imagens criadas por artistas diagnosticados com autismo — mandarão uma mensagem poderosa às pessoas no mundo todo: de que talento e criatividade vivem dentro de todos nós.
Minha esposa tem estado muito envolvida com a conscientização do autismo e esforços dessa luta, e tem compartilhado comigo histórias inspiradoras não só sobre indivíduos com autismo, mas também sobre aqueles comprometidos a melhorar a vida deles. Vamos todos continuar a unir as mãos para capacitar as pessoas com autismo e outras diferenças neurológicas a perceber seu potencial e aproveitar as oportunidades e o bem-estar que são seu direito de nascença."
fonet: http://www.revistaautismo.com.br/noticias/mensagem-da-onu-para-o-dia-mundial-do-autismo-em-2012
Corrente Azul pela inclusão da criança autistaEscola na Ponta Verde ilumina-se com a cor símbolo do Autismo
01/04/2011 22h04
Ascom
Antecipando as celebrações do Dia do Autismo, a Escola Espaço Educar, localizada no bairro da Ponta Verde, se iluminou de azul aderindo ao movimento mundial de conscientização para inclusão da pessoa autista. "Escolhemos a noite deste 1º de abril para chamar a atenção da comunidade para um assunto sério, mas pouco discutido: o AUTISMO, uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente", esclarece a diretora Sílvia de Melo França, falando sobre o engajamento da escola na campanha de conscientização que ocorre em vários monumentos e grandes construções ao redor do mundo.
Desde o início da noite, a fachada do prédio da escola acendeu uma iluminação especial nos tons da cor símbolo da luta pela inclusão dos portadores da síndrome no planeta. Um banner colocado na entrada principal da instituição convida os pedestres a participar do movimento.
Desde o início da noite, a fachada do prédio da escola acendeu uma iluminação especial nos tons da cor símbolo da luta pela inclusão dos portadores da síndrome no planeta. Um banner colocado na entrada principal da instituição convida os pedestres a participar do movimento.
O Dia Mundial de Consciência sobre o Autismo, foi criado pela ONU, em 02 de abril de 2008. Como tradicionalmente ocorre nesta data, prédios e monumentos se acendem de azul para pedir mais qualidade de vida e informações que garantam o diagnóstico precoce das crianças portadoras da síndrome. Em Maceió, a Escola Espaço Educar realizou uma série de mobilizações com seus alunos sobre o Autismo.
A síndrome também foi tema de palestras e bate-papo das professoras com as turmas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Nessa sexta-feira, os estudantes usaram fitinhas azuis no pulso para demonstrar o engajamento na campanha de conscientização, que mobilizou diversos profissionais na escola.
A turminha do Maternal II aprendeu um pouco mais a respeito da produção da agenda do colega autista. Para demonstrar como é feita a agenda, as professoras trouxeram para a sala material utlizado na redação diária da agenda do autista, geralmente composta por símbolos concretos. As educadoras explicaram as diferanças de comunicação com estes alunos, demonstrando os cartões com imagens concretas e texturas que permitem ao aluno autista registar as informações a respeito das tarefas agendadas. As famílias receberam material informativo com textos que falam sobre a importância de inclusão da criança autista.
Confira algumas das dicas compartilhadas com os alunos:
Você sabe o que é autismo?
É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
Revendo alguns conceitos
Isolamento: Essa é a característica central do autismo. A criança que prefere ficar sozinha em vez de com a mãe, que não gosta de ser colocada no colo e não olha para as pessoas com freqüência e duração normais, ou tenha atraso na fala até os dois anos possui características que indicam que ela pode ser portadora da doença. Caso os pais as observem em seus filhos, devem procurar um médico.
O termo autismo era usado inicialmente para caracterizar vivências ricas em pensamentos e emoções, das representações e sentimentos pessoais, com perda da relação com os dados e exigências do mundo circundante. O psiquiatra norte-americano Leo Kanner usou o termo autismo infantil depois de ter sido reconhecido como responsável por algo novo. Em 1943, ele descreveu, em sua publicação intitulada Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo, um grupo de onze casos clínicos de crianças. Elas apresentavam extremo isolamento - não tinham habilidades para se relacionarem com outras pessoas e situações -, falha no uso da linguagem para comunicação e desejo obsessivo ansioso para a manutenção da mesmice.
Às vezes o autismo é confundido com outras doenças que têm sintomas parecidos. Ele é mais confundido com o retardo mental e, em aproximadamente 75% dos casos, há superposição dos dois transtornos. O diagnóstico de paralisia cerebral é também comumente dado aos portadores de autismo.
As características do autismo devem surgir até os três anos de idade . Elas são:
* Relacionamento interpessoal comprometido;
* Atraso significativo ou ausência da linguagem verbal, mímica e gestual;
* Comportamentos repetitivos e estereotipados;
* Interesses restritos.
"Há também o comprometimento em três organizações estruturais do funcionamento mental-psíquico:
* As funções executivas;
* A Teoria da Mente;
* A Teoria da Coerência Central.
As funções executivas são as capacidades de avaliar uma situação ou cenário, planejar a melhor solução, executá-la e avaliar sua execução. O comprometimento é encontrado principalmente nos portadores de Transtorno de Déficit de Atenção. Já a Teoria da Mente é a capacidade de se colocar no lugar do outro para entender intenções, mentiras e piadas, e responder a elas adequadamente. Por último, a Teoria da Coerência Central é a capacidade que as pessoas têm de, ao olhar um cenário, agregar todas as informações visuais num só contexto. "É como ver um mapa da região Norte do Brasil e ver o Rio Amazonas com seus afluentes. Alguém com o déficit, por exemplo, traria os afluentes sem o Rio Amazonas", explica o médico.
Causas: O autismo não causa outras doenças, mas outras doenças podem favorecer seu desencadeamento. Os fatores externos que causam o autismo são as doenças infecciosas da gravidez, como a rubéola, a sífilis e a toxoplasmose; as doenças infecciosas do cérebro, como a meningite; as lesões traumáticas; o uso de drogas pelos pais; além de doenças genéticas que cursam com retardo mental.
As estatísticas sobre a doença têm a prevalência de 1:150 a 250 da população. A incidência é de quatro a cinco homens para cada mulher, mas quando a doença se dá no sexo feminino é mais grave. O psiquiatra explica que em toda psiquiatria infantil as doenças acometem mais os meninos e, como regra geral, quando as meninas são acometidas, são por quadros mais graves. Essa proporção seria mais um indicativo das questões genéticas.
De acordo com o psiquiatra, o autista pode ficar curado do ponto de vista funcional, mas dificilmente vai ter uma reabilitação completa do ponto de vista técnico. "Aos olhos de um profissional da área o autista não pode ficar completamente reabilitado, mas do ponto de vista da população, sim.".
Inclusão Social e Escolar - Para ajudar os autistas, é fundamental que a família e amigos os tratem normalmente, tentando entendê-los em sua forma de ser e assim tentar ajudá-los, propiciando tratamento em todas as áreas que precisem. O tratamento é basicamente feito de reabilitação: psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, escola, fisioterapia, musicoterapia etc. "Muitas pessoas relutam em levar a criança ao psiquiatra com medo de associação à loucura. Só com informações maciças essa idéia errônea pode ser modificada", opina Camargos.
Ele explica que o autismo é uma doença como o diabetes, a hipertensão e a epilepsia. "Uma criança autista diagnosticada e tratada aos 12 meses tem mais chances do que se diagnosticada e tratada aos 7 anos. Imagine uma criança diabética ao nascimento e só diagnosticada e tratada aos 7 anos? Estaria com problemas irreversíveis. O ideal é que essas crianças sejam encaminhadas a psiquiatras e neurologistas da área infantil".
A síndrome também foi tema de palestras e bate-papo das professoras com as turmas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Nessa sexta-feira, os estudantes usaram fitinhas azuis no pulso para demonstrar o engajamento na campanha de conscientização, que mobilizou diversos profissionais na escola.
A turminha do Maternal II aprendeu um pouco mais a respeito da produção da agenda do colega autista. Para demonstrar como é feita a agenda, as professoras trouxeram para a sala material utlizado na redação diária da agenda do autista, geralmente composta por símbolos concretos. As educadoras explicaram as diferanças de comunicação com estes alunos, demonstrando os cartões com imagens concretas e texturas que permitem ao aluno autista registar as informações a respeito das tarefas agendadas. As famílias receberam material informativo com textos que falam sobre a importância de inclusão da criança autista.
Confira algumas das dicas compartilhadas com os alunos:
Você sabe o que é autismo?
É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
Revendo alguns conceitos
Isolamento: Essa é a característica central do autismo. A criança que prefere ficar sozinha em vez de com a mãe, que não gosta de ser colocada no colo e não olha para as pessoas com freqüência e duração normais, ou tenha atraso na fala até os dois anos possui características que indicam que ela pode ser portadora da doença. Caso os pais as observem em seus filhos, devem procurar um médico.
O termo autismo era usado inicialmente para caracterizar vivências ricas em pensamentos e emoções, das representações e sentimentos pessoais, com perda da relação com os dados e exigências do mundo circundante. O psiquiatra norte-americano Leo Kanner usou o termo autismo infantil depois de ter sido reconhecido como responsável por algo novo. Em 1943, ele descreveu, em sua publicação intitulada Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo, um grupo de onze casos clínicos de crianças. Elas apresentavam extremo isolamento - não tinham habilidades para se relacionarem com outras pessoas e situações -, falha no uso da linguagem para comunicação e desejo obsessivo ansioso para a manutenção da mesmice.
Às vezes o autismo é confundido com outras doenças que têm sintomas parecidos. Ele é mais confundido com o retardo mental e, em aproximadamente 75% dos casos, há superposição dos dois transtornos. O diagnóstico de paralisia cerebral é também comumente dado aos portadores de autismo.
As características do autismo devem surgir até os três anos de idade . Elas são:
* Relacionamento interpessoal comprometido;
* Atraso significativo ou ausência da linguagem verbal, mímica e gestual;
* Comportamentos repetitivos e estereotipados;
* Interesses restritos.
"Há também o comprometimento em três organizações estruturais do funcionamento mental-psíquico:
* As funções executivas;
* A Teoria da Mente;
* A Teoria da Coerência Central.
As funções executivas são as capacidades de avaliar uma situação ou cenário, planejar a melhor solução, executá-la e avaliar sua execução. O comprometimento é encontrado principalmente nos portadores de Transtorno de Déficit de Atenção. Já a Teoria da Mente é a capacidade de se colocar no lugar do outro para entender intenções, mentiras e piadas, e responder a elas adequadamente. Por último, a Teoria da Coerência Central é a capacidade que as pessoas têm de, ao olhar um cenário, agregar todas as informações visuais num só contexto. "É como ver um mapa da região Norte do Brasil e ver o Rio Amazonas com seus afluentes. Alguém com o déficit, por exemplo, traria os afluentes sem o Rio Amazonas", explica o médico.
Causas: O autismo não causa outras doenças, mas outras doenças podem favorecer seu desencadeamento. Os fatores externos que causam o autismo são as doenças infecciosas da gravidez, como a rubéola, a sífilis e a toxoplasmose; as doenças infecciosas do cérebro, como a meningite; as lesões traumáticas; o uso de drogas pelos pais; além de doenças genéticas que cursam com retardo mental.
As estatísticas sobre a doença têm a prevalência de 1:150 a 250 da população. A incidência é de quatro a cinco homens para cada mulher, mas quando a doença se dá no sexo feminino é mais grave. O psiquiatra explica que em toda psiquiatria infantil as doenças acometem mais os meninos e, como regra geral, quando as meninas são acometidas, são por quadros mais graves. Essa proporção seria mais um indicativo das questões genéticas.
De acordo com o psiquiatra, o autista pode ficar curado do ponto de vista funcional, mas dificilmente vai ter uma reabilitação completa do ponto de vista técnico. "Aos olhos de um profissional da área o autista não pode ficar completamente reabilitado, mas do ponto de vista da população, sim.".
Inclusão Social e Escolar - Para ajudar os autistas, é fundamental que a família e amigos os tratem normalmente, tentando entendê-los em sua forma de ser e assim tentar ajudá-los, propiciando tratamento em todas as áreas que precisem. O tratamento é basicamente feito de reabilitação: psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, escola, fisioterapia, musicoterapia etc. "Muitas pessoas relutam em levar a criança ao psiquiatra com medo de associação à loucura. Só com informações maciças essa idéia errônea pode ser modificada", opina Camargos.
Ele explica que o autismo é uma doença como o diabetes, a hipertensão e a epilepsia. "Uma criança autista diagnosticada e tratada aos 12 meses tem mais chances do que se diagnosticada e tratada aos 7 anos. Imagine uma criança diabética ao nascimento e só diagnosticada e tratada aos 7 anos? Estaria com problemas irreversíveis. O ideal é que essas crianças sejam encaminhadas a psiquiatras e neurologistas da área infantil".
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